quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Idolatrada,
Salve! Salve!
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Pátria amada,
Brasil!
II
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Idolatrada,
Salve! Salve!
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Pátria amada,
Brasil!
Se o penhor dessa igualdade
Ó Pátria amada,
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
Gigante pela própria natureza,
Terra adorada,
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Do que a terra mais garrida
Ó Pátria amada,
Brasil, de amor eterno seja símbolo
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Terra adorada
Dos filhos deste solo és mãe gentil,

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